carta

  • Carta às 4

    Ana Freitas

    Queria falar-vos do declínio do corpo, da garganta ou do pó da pandemia, a cor ocre da argila. Espirros de memórias ventiladas. Falar-vos de quando atravessamos os vidros das janelas como um passatempo. O tempo passou. Lembram-se de quando escutamos os sussurros? As ambulâncias, as luzes desmaiadas nas ruas; dentro de casa, lugares inventados como […]